1. Introdução – o ciclo hidrológico
A água é um recurso renovavél em circulação constante nos oceanos, rios e lagos, atrvés da energia solar passa para a atmosfera sob a forma de vapor de água, para posteriomente retornar à superficie terrestre sob a forma liquida ou sólida. –> Ciclo Hidrológico
–>Evapotranspiração–
Total de água transferida da superficie terrestre para a atmosfera atrvés da evaporação e da libertação de água através da respiração e transpiração.
–->O transporte de água nas fases gasosas, sólidas e liquidas.
–>Condensação–
O vaor de água passa do estado gasoso para o estado liquido (formando núvens e nevoeiro).
–>Precipitação–
Transferência de água para a superficie (chuva, granizo, neve, etc).
–> Escoamento Superficial–
Estando na superfice, a água circula em linhas de água reunindo-se em rios, oceanos, etc…
–>Infiltração–
A água infiltra-se nas rochas ficando aí armazanada ou originando o escoamento subterranêo.
–>O escoamento superficial e o escoamento subterranêo vão alimentar rios, lagos, etc….
–> O ciclo recomeça com a Evapotranspiração.
2. Processos condicionantes
Massas de Ar – bolsas de ar que reunem as mesmas cacteristicas (temperatura e humidade).
2.1 Aspectos gerais do dinamismo da atmosfera
2.1.1. Humidade atmosférica
As massas de ar podem conter diferentes quantidades de vapor de água por unidade de volume designado humidade absoluta.
A quantidade de vapor de água que o ar pode conter aumenta à medida que aumenta a temperatura. A uma temperatura superior o ar está mais expandido, logo existe mais espaço entre as moléculas que pode ser preenchido por vapor de água.
O ar chega a um limite e não suporta mais vapor de água. Quando esse limite é atingido diz-se que o ar atingiu o seu ponto de saturação (ou condensação).Atingido este limite estão criadas as condições para a condensação.
O conhecimento do valor da humidade absoluta, por si só, não nos permite saber se o ar está muito ou pouco afasta do seu estado de saturação.
Exprime-se em percentageme pode variar entre 0% e 100%. A HR exprime a razão entre a massa de vaor de água existente num certo volume de ar, a uma dada temperatura, e a quantidade máxima de vapor de água que esse volume pode conter a essa mesma temperatura. (- temperatura + humidade relativa.)
A humidade relativa varia não só ao longo do dia mas ao longo do ano, em relção estreita com a oscislação da temperatura.
2.1.2 Pressão Atmosférica
A pressão atmosférica é a força exercida, pela atmosfera, por unidade de superficie. Verifica-se que a pressão atmosférica difere de local para local, de acordo com as condições de temperatura e altitude dos lugares e com a época do ano. ( + altitude – pressão atmosférica).
Campo de pressão-> distribuição horizontal da pressão atmosférica (reduzida ao nível do mar) numa determinada área.
Barómetro-> aparelho de medição da pressão atmosférica. Pressão atmosférica normal (1013 mb) + de 1013= alta pressão / – de 1013=baixa pressão
Isóbaras-> linhas que unem pontos de igual pressão atmosférica.
O traçado curvilíneo e fechado das isóbaras dá origem aos denominados centros barométricos.
Centros de Acção
Centros de baixas pressões ou depressão barométrica, em que os valores da pressão atmosférica diminuem da periferia para o centro, onde se regista uma baixa pressão.
Centros de altas pressões ou antciclones que apresenta valores crescentes da pressão atmosférica da periferia para o centro, sendo aí a pressão alta.
As diferenças de pressão originam a deslocação do ar- vento- que sopra sempre das altas para as baixas pressões, no sentido de estabelecer o equilibrio barométrico. Contudo, o movimento do ar não é retilíneo pois o movimento de rotação da terra imprime um desvio no percurso do ventos- é o efeito da força de Coriolis.
Força de coriolis-> força aprente resultante do movimento de rotação da Terra. Em resultado dessa força, o ar em movimento sofre um desvio para a direita no hemisfério norte e para a esquerda no hemisfério sul.
Á superficie (horizontal) o ar apresenta um movimento convergente -> <- nos=»» centros=»» de=»» baixas=»» pressões=»» e=»» divergentes=»»>-><- -=»»> nas altas pressões. Mas o ar também se desloca na vertical segundo um movimento turbillhonar. Na vertical o ar apresenta um moviemento descendente. nos centros de altas pressões e ascendente nas baixas pressões.
Nas baixas pressões , o ar é convergente e ascendente; ao ascender o ar expande-se e arrefece, aumentando a humidade relativa. Esta situação pode levar à saturação do ar e à formação de precipitação. Estes centros estão quase sempre associados a céu muito nublado e precipitação mais ou menos abudante.
Nos centros anticlónicos, o ar é divergente e descendente. Ao descender, o ar comprime e aquece, o que reduz a humidade relativa. Desta forma, o valor da humidade do ar afasta-se do ponto de saturação. Estes centros estão normalmente associados a céu limpo e a ausência da precipitação.
Ao longo do ano
Em janeiro, os centros de acção atmosférica posicionam-se mais a sul, deslocação essa que acompanha o movimento anual aparente do sol. Nessa altura do ano, Portugal pode ser atingido pelos centros de baixa pressões vindos da latitudes próximas dos 60ºN. O centro pressões da Islândia desce em latitude, atinge o território nacional, provocando tempo frio, chuva intensa e frio forte.
Em julho, os centros de acção atmosférica encontram-se deslocados para norte, acompanhado também o movimento pelas pressões oriundas das latitudes próximas dos 30ºN. O anticiclone dos Açores mantém-se então estacionário, durante longos períodos de tempo, a norte do território nacional sobre o Oceano Atlântico. Este facto origina aumento da temperatura e ausência de precipitação.
Origem dos Centros Barométricos:
->térmica (temperatura do ar)
->dinâmica (movimentos da atmosfera)
1.1)Anticiclones de origeim térmica
Resultam dos intenso arrefecimento do ar em contacto com o solo mais frio. Ao arrefecer, o ar comprime-se e trona-se mais denso, o que leva ao aumento da pressão.Assim, devido às diferenças térmicas entre os oceanos e os continentes, formando-se com frequência sobre os continentes, formando-se com frequência sobre os continentes no Inverno e sobre os oceanos no Verão, sendo por isso éfemeros.
1.2)Anticiclone de origem térmica
Resultou da subsidênciado ar. O ar, ao descer em altitude comprime-se, tornando-se tornando-se mais denso, o que provoca o aumento da pressão.
Explicação:
Como surgem devido aos movimentos da atmosfera, são permanentes, ou seja, existem sempre ao longo do ano, podendo, no entanto sofrem algumas oscilações em latitude ou diminuem de intensidade, consoante a época do ano , uma vez que estes mecanismos acompanham o movimento anual aparente do sol.
1.3)Estado do Tempo
Céu limpo, ausência de precipitação e ventos fracos ou mesmo calma atmosférica «Bom TEMPO». Durannte a noite, pode haver formação de geado, de orvalho. No Inverno, se o ar for húmido, pode haver nevoeiro ou neblina natural.
2)Depressões Barométricas
2.1) Depressões barométricas de origem dinâmica
Estão associadas ao movimento ascendente do ar. O ar converge e ao convergir sofre uma inflexão, sendo por isso obrigado a ascender, fazendo diminuir a pressão à superficie. Tal como acontence aos anticlones, também estas são permanentes.
2.2)Depressões barométricas de origem térmica
Formam-se devido ao intenso aquecimento do ar em contacto com uma superficice mais quente do que as aréas envolventes. Assim, ao aquecer, o ar dilata-se, tornando-se mais leve, o que diminui a pressão. São por isso éfemeras, pois formam-se sobre os continentes no Verão e sobre os oceanos no Inverno.
2.3)Estado do Tempo
As depressões barométricas estão associadas a uma grande instabilidade pois o ar é convergente e descendente. Assim, o ar ao ascender vai arrefecer e ganhar humidade relativa, podendo saturar e posteriormente condensar, dando origem à formação de nuvens e à ocorrência de precipitação.
Estão associadas ao «mau tempo», ou seja, céu muito nublado, precipitação e vento moderado ou forte.
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